Começou mal o dia 22 de Março! Estava eu a tomar o meu café matinal quando, confrontado com a capa de um jornal desportivo, levo o primeiro murro no estômago do dia, “Carlos Martins em avaliação pelo Benfica”.
Caros Martins foi para mim o “Último dos Moicanos”. Talvez o último jogador do nosso Sporting a sentir orgulho por vestir a camisola Verde e Branca, depois do saudoso Ricardo Sá Pinto. Realmente, pior do que vê-lo partir seria vê-lo chegar, mas para o outro lado da segunda Circular!
Mais tarde, começou o jogo pelo qual esperei todo o dia e não fosse a gripe que me invadira o corpo, teria feito 600 km, do Porto ao Algarve, para ver o que para mim seria a vitória da primeira Taça da Liga pelos Leões. Mas assim não foi, os Leões foram na verdade Leõezinhos, temerosos do futebol de Setúbal. Foi uma equipa demasiado expectante para a grandiosidade do Sporting, demasiado atabalhoada para quem é um grande e muito pouco ambiciosa para o passado do Sporting Clube de Portugal.
Considerei este jogo essencial para as batalhas seguintes. Esta vitória colocaria os índices de confiança a níveis elevados, factor fulcral para conquistar a Taça UEFA, Taça de Portugal e conseguir o 2º lugar da Liga. Agora tudo está ainda mais difícil, mas nunca deixarei de acreditar nos nossos guerreiros. Irei com eles até ao fim!
E por haver ainda conquistas a realizar, não seria de bom tom criticar ou atribuir a culpa da derrota a alguém em particular. Apenas dizer que não gostei da forma natural com que Paulo Bento encarou esta derrota. Não jogámos contra nenhum colosso Europeu, nem tão pouco um grande de Portugal. Jogámos contra uma equipa que há 2 anos estava na segunda liga e em Dezembro ficou mais fragilizada com a saída de algumas peças importantes. Paulo Bento deveria “puxar as orelhas ” aos jogadores que sabem e podem muito mais.
Tal como já tive oportunidade de referir no programa “A bola é redonda” do Porto Canal, gostei de ver vozes como Fernando Mendes, ex-jogador do Sporting, denunciar num jornal desportivo a falta de elementos na equipa directiva e/ou técnica que conheçam e saibam transmitir a mística Leonina aos novos jogadores, sejam eles oriundos das camadas jovens ou do estrangeiro. Só as referências do passado ajudarão a criar as referências do futuro!
E como jeito de remate, porque a conversa já vai longa, deixo um pedido: na preparação da próxima época, analisem a equipa do Setúbal, do Guimarães e do Belenenses. Podem encontrar pedras preciosas no seu estado bruto, mas prontas a ser polidas no laboratório de Alcochete. Vá para fora cá dentro!
Saudações Leoninas,
Fernando Machado
Caros Martins foi para mim o “Último dos Moicanos”. Talvez o último jogador do nosso Sporting a sentir orgulho por vestir a camisola Verde e Branca, depois do saudoso Ricardo Sá Pinto. Realmente, pior do que vê-lo partir seria vê-lo chegar, mas para o outro lado da segunda Circular!
Mais tarde, começou o jogo pelo qual esperei todo o dia e não fosse a gripe que me invadira o corpo, teria feito 600 km, do Porto ao Algarve, para ver o que para mim seria a vitória da primeira Taça da Liga pelos Leões. Mas assim não foi, os Leões foram na verdade Leõezinhos, temerosos do futebol de Setúbal. Foi uma equipa demasiado expectante para a grandiosidade do Sporting, demasiado atabalhoada para quem é um grande e muito pouco ambiciosa para o passado do Sporting Clube de Portugal.
Considerei este jogo essencial para as batalhas seguintes. Esta vitória colocaria os índices de confiança a níveis elevados, factor fulcral para conquistar a Taça UEFA, Taça de Portugal e conseguir o 2º lugar da Liga. Agora tudo está ainda mais difícil, mas nunca deixarei de acreditar nos nossos guerreiros. Irei com eles até ao fim!
E por haver ainda conquistas a realizar, não seria de bom tom criticar ou atribuir a culpa da derrota a alguém em particular. Apenas dizer que não gostei da forma natural com que Paulo Bento encarou esta derrota. Não jogámos contra nenhum colosso Europeu, nem tão pouco um grande de Portugal. Jogámos contra uma equipa que há 2 anos estava na segunda liga e em Dezembro ficou mais fragilizada com a saída de algumas peças importantes. Paulo Bento deveria “puxar as orelhas ” aos jogadores que sabem e podem muito mais.
Tal como já tive oportunidade de referir no programa “A bola é redonda” do Porto Canal, gostei de ver vozes como Fernando Mendes, ex-jogador do Sporting, denunciar num jornal desportivo a falta de elementos na equipa directiva e/ou técnica que conheçam e saibam transmitir a mística Leonina aos novos jogadores, sejam eles oriundos das camadas jovens ou do estrangeiro. Só as referências do passado ajudarão a criar as referências do futuro!
E como jeito de remate, porque a conversa já vai longa, deixo um pedido: na preparação da próxima época, analisem a equipa do Setúbal, do Guimarães e do Belenenses. Podem encontrar pedras preciosas no seu estado bruto, mas prontas a ser polidas no laboratório de Alcochete. Vá para fora cá dentro!
Saudações Leoninas,
Fernando Machado